Reunidos em Taquarussu/Batayporã, nos dia 05 e 06 de Dezembro de 2011, os Pobres Servos do Regional Mato Grosso do Sul realizaram a sua Assembleia Anual. Inicialmente estavam presentes 10 dos 11 religiosos, ausente o Pe. Odorico Filippo, por motivo de saúde, mas que no segundo dia já em Batayporã participou ativamente. Estes encontros servem sempre para momentos de confraternização. Na pauta da Assembleia constou de três momentos fortes: confraternização, uma reflexão e aprofundamento do ponto 4 da Carta do Casante, sobre o discernimento e avaliação de 2011 e projeção para 2012.
Na mística animada pelos Juniores, fizemos um momento de agradecimento de tudo aquilo que ao longo do ano marcou a nossa caminhada e concluiu-se com a carta que o delegado enviou para o mês de Dezembro/2011. Na sequencia o Pe. Ibanor Zanatta nos expôs o ponto 4 da carta do Casante: Critérios e elementos para a revisão das Obras. Segundo Pe. Ibanor, a primeira revisão deve ser da pessoa, depois da comunidade e por fim das obras. Estes três sujeitos de revisão, devem manifestar a sua significatividade, isto é, não é ser somente um sinal, mas mostrar aquilo que nos faz sermos Pobres Servos, nosso carisma, nossa espiritualidade, enfim o nosso jeito de ser. Os critérios fundamentais para o discernimento seja da pessoa, da comunidade, como das obras são:
a) A Oração: que nos leva à centralidade do seguimento, Deus-Pai. Somente na Sua escuta é que posso compreender e fazer a Sua vontade;
b) A Palavra de Deus: é uma Pessoa. É um rosto que me fala. Para um bom discernimento é necessário fixar a Palavra no coração nos ouvidos;
c) Padre Espiritual: buscar encontrar resposta da vontade de Deus, na palavra do Padre espiritual;
d) O Casante: figura carismática, com luzes especiais, é preciso escutá-lo para buscar sempre fazer a vontade de Deus;
e) A Comunidade Religiosa: é na comunidade, que os irmãos, pessoas como eu, primeiro sujeito do discernimento, me ajudam, questionando e iluminando o meu modo de viver o meu chamado à Obra;
f) Os Sinais dos Tempos: estarmos atentos à história do momento, tendo abertura para o Espírito Santo que é dinâmico e criativo, e nos revela como manifestar a originalidade do carisma nas novas pobrezas de hoje, no tempo, no espaço e nas culturas;
g) Os Pobres: são os nossos donos, e com um olhar atento, entender para onde a Divina Providência orienta hoje a Obra. Muita atenção para não terceirizarmos o nosso contato com os Pobres.
Além destes critérios, temos também, alguns elementos que norteiam a significatividade de nosso ser Pobres Servos:
a) Unidade;
b) Vida diária radicada em Cristo;
c) Qualidade pastoral,
d) Fecundidade vocacional;
e) Capacidade de agregar forças;
f) Relação de inserção na realidade.
É preciso que tenhamos consciência, que somos portador de um estilo próprio, e, com este estilo darmos respostas novas à tão badalada mudança de época. Temos a nossa espiritualidade, não precisamos beber de outras fontes ou querermos ser iguais a outros.
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