Numa ação articulada e organizada com a maestria de quem está acostumado na luta por sobrevivência e direitos, os Povos da Terra: Indígenas, Quilombolas e Camponeses, se reuniram para refletirem e partilharem as suas realidades de povos esquecidos pelos poderes que se dizem defensores dos direitos e da dignidade dos cidadãos.
O Tribunal Popular da Terra reuniu centenas de militantes pela justiça e o direito e levou ao banco dos réus o Estado Brasileiro com destaque especial para o Estado do Mato Grosso do Sul, o mais violento do mundo em relação aos povos indígenas e o mais injusto de todos no que diz respeito à distribuição de terra. Aliado ao poder do agronegócio e dos latifundiários o atual governo do MS não se faz de rogado para defender os interesses desta categoria nas instâncias superiores da justiça ou dos aconchavos políticos.
Sempre se alega o desenvolvimento. Mas pode existir desenvolvimento sem crescimento social? Quem trabalha para o desenvolvimento?
Se defende tanto o latifúndio e o agronegócio, mas sempre fica a pergunta: quem produz o alimento? Estas e outras perguntas devem ser respondidas o quanto antes, principalmente pelos pobres, que enganados continuam acreditando e apoiando os descalabros dos políticos quando vendem seu voto e defendendo os latifundiários em troca de um trabalho escravo, pago com sangue suor e muita dor no final.
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